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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Vídeo Aulas Anatomia para revisão


Vídeo Aulas Sistema Excretor


Os Rins: A filtragem do sangue e a excreção


Néfron: A unidade funcional dos Rins


Regulação da pressão arterial através do sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona


Sistema Respiratório
Estrutura e funções do sistema respiratório


Movimentos Respiratórios


                       Sistema Circulatório

Coração Artérias e Veias

Circulação pulmonar e sistêmica


Sistema Esquelético

Divisões do Esqueleto






segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Métodos Anticoncepcionais


Na sociedade atual, o planejamento familiar é muito importante para a qualidade de vida, pois só assim para garantir um futuro digno para os descendentes.
Para isso, foram criados vários métodos contraceptivos, ou seja, métodos que evitem a gravidez.

Métodos de barreiras
São métodos onde se cria literalmente uma barreira física para a fertilização.

Camisinha masculina
A camisinha é feita também de látex, material que tem certa elasticidade. Ela é colocada no pênis ereto do homem, com o objetivo de barrar os espermatozóides logo após a ejaculação. Na ponta, é muito importande deixar uma parte vazia sem ar, para que ali fique o esperma. Caso contrário, a camisinha pode estourar ou o esperma subir até a base do pênis, tendo contato com o corpo feminino.





Camisinha masculina. Foto: Dragan Milovanovic / Shutterstock.com

A camisinha, além de evitar a gravidez, também evita a aquisição de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), como sífilis, gonorréia, AIDS, etc. É um método barato e acessível a todas as camadas da sociedade, fazendo com que seja o método contraceptivo mais adotado no mundo. A sua eficácia fica em torno de 96%, se utilizada corretamente.

Camisinha feminina
É um "saco" feito de mesmo material que a camisinha masculina, que possui dois anéis nas extremidades. Um serve para facilitar a introdução da camisinha na vagina, e o outro serve para segurar a camisinha na vulva, protegendo os pequenos e grandes lábios também. Evita a aquisição de DSTs e AIDS. A eficácia contra a gravidez é de aproximadamente 97%.



Camisinha feminina. Foto: nito / Shutterstock.com


Diafragma

É uma pequena cúpula feita de látex ou silicone, que deve ser introduzido na vagina momentos antes da relação sexual. Ele se encaixará na entrada do útero, obstruindo-o. Essa obstrução evita que os espermatozóides encontrem o óvulo (ovócito secundário). É altamente recomendado que se utilize juntamente com uma pomada espermicida, para aumentar a eficácia. Deve ser removido somente seis horas após a ejaculação do homem, para garantir que todos os espermatozóides ja tenham morrido. A eficácia desse método é de aproximadamente 80%.

Métodos hormonais ou químicos
Método injetável
Com uma seringa são injetados hormônios que evitam a ovulação em certo período (mensal ou trimestral). Após a interrupção das injeções, é possível engravidar seis meses depois. Sua eficácia é de aproximadamente 98,5%. Deve ser utilizado com prescrição e acompanhamento médico.
Esse método não é recomendado para mulheres acima de 35 anos e fumantes, pois pode trazer algumas complicações para a saúde. Também deve ser evitado o uso por mulheres que tiveram trombose, glaucoma, problema cardiovascular, hepatites, hipertensão, neoplastias, diabetes, entre outros. O uso em períodos de amamentação pode prejudicar a produção de leite.

Implante
São implatados no braço pequenos bastões que contêm hormônios, que impedem a ovulação e são liberados gradativamente, por até 5 anos. Após a interrupção do uso desse método, é possível engravidar após um ano.

Pílula do dia seguinte
Contém grande quantidade de hormônios (levonorgestrel), que cria um ambiente desfavorável aos espermatozóides e também evita a ovulação. É utilizada em casos de emergência, como um furo na camisinha, ou vazamento de esperma, etc. Não deve ser utilizada com muita frequência, pois pode desregular o ciclo menstrual. Eficácia de 99,9%. Deve ser tomada em até 4 dias após a relação sexual, após esse período, a eficácia da pílula cai bastante. Ela somente previne a gravidez de relações sexuais anteriores, não futuras.

DIU - Dispositivo intra-uterino

É uma peça de plástico banhada de cobre, material que funciona como espermicida. O DIU é colocado dentro do útero pelo médico, durante o período menstrual, quando o colo do útero está mais aberto. O dispositivo pode ficar por muitos anos no útero, mantendo a sua eficácia, desde que tenha acompanhamento do ginecologista. Não protege contra DSTs, e em caso de uma possível gravidez (eficácia de 98%), pode ter efeito abortivo.


Dispositivo intra-uterino (DIU). Foto: Image Point Fr / Shutterstock.com


Métodos comportamentais
São métodos que se baseiam apenas no comportamento dos individuos que praticam o ato sexual.
Consiste em retirar o pênis de dentro da vagina momentos antes da ejaculação. Esse método é bastante falho, pois antes da ejaculação é expelido outro líquido, lubrificante, que também contém espermatozóides capazes de fecundar o óvulo.

Muco Cervical
Com o início do período menstrual o muco cervical, inodoro e transparente, tende a ficar mais elástico.

Temperatura basalCom a chegada do período fértil a temperatura da mulher tende a aumentar algumas frações de graus celsius.

Tabelinha
É uma tabela do ciclo hormonal e fértil da mulher, detectando assim, os dias em que pode ter relações sexuais com menor risco de gravidez.
Todo mês, deve-se marcar em um calendário a data de início da menstruação. Isto deve ser feito por no mínimo seis meses, para que se tenha uma informação correta sobre o ciclo hormonal. O número de dias entre as menstruações dividido por dois indica o meio do ciclo. Nos três dias antes e depois do meio (incluindo o dia de referência), não se deve ter relações sexuais, ou utilizar camisinha.

Método da tabelinha. Foto: brandonht / Shutterstock.com

Toda mulher possui um ciclo hormonal diferente, então é muito importante ficar os seis meses criando a tabela com as informações dos ciclos. Por exemplo, uma mulher que inicia o ciclo menstrual no primeiro dia do mês, e tem outra menstruação no dia 28, tem um ciclo menstrual de 28 dias, sendo férteis os dias 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17, quando o óvulo está sendo liberado.
Se no período de "testes" for detectado uma variação maior que 10 dias entre os ciclos mais longos e curtos, esse método não é recomendado. Também deve ser evitado por mulheres que têm o ciclo irregular, seja por qualquer motivo. Importante lembrar que nem sempre os dias do ciclo serão numericamente iguais aos do mês.

Métodos cirúrgicos
É uma intervenção cirúrgica, onde as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando com que o óvulo e os espermatozóides se encontrem. É um método definitivo, ou seja, depois que a laqueadura é feita, é impossível engravidar novamente. Deve ser um método utilizado com muita certeza do que se está fazendo. Muitas mulheres se arrependem anos após a realização da esterilização, mesmo que tenham dito ter certeza do que queriam fazer. Só é indicado para mulheres maiores que 25 anos que já tenham pelo menos 2 filhos.

É uma cirurgia feita na bolsa escrotal do homem, por onde passa o canal deferente. Esse canal é cortado, impedindo que os espermatozóides cheguem ao esperma. Isso não faz com que o homem fique impotente, nem prejudica a produção de testosterona pelos testículos. Esse método contraceptivo só é feito por recomendação médica, sendo requisitos ter no mínimo 25 anos ou dois filhos vivos, e ter passado por grupos educativos, pois é um processo irreversível.







Vasectomia. Ilustração: Blamb / Shutterstock.com

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Direitos Fundamentais de Sexualidade e Reprodução.

O que são Direitos Reprodutivos?


Os Direitos Reprodutivos são constituídos por certos direitos humanos fundamentais, reconhecidos nas leis internacionais e nacionais. Além das leis, um conjunto de princípios, normas e institutos jurídicos, e medidas administrativas e judiciais possuem a função instrumental de estabelecer direitos e obrigações, do Estado para o cidadão e de cidadão para cidadão, em relação à reprodução e ao exercício da sexualidade.                                                      
A atual concepção dos direitos reprodutivos não se limita à simples proteção da reprodução. Ela vai além, defendendo um conjunto de direitos individuais e sociais que devem interagir em busca do pleno exercício da sexualidade e reprodução humana. Essa nova concepção tem como ponto de partida uma perspectiva de igualdade e eqüidade nas relações pessoais e sociais e uma ampliação das obrigações do Estado na promoção, efetivação e implementação desses direitos. O conceito de direitos reprodutivos, apesar das oposições existentes, encontra-se legitimado. Já o conceito de direitos sexuais, que nos documentos internacionais está incluído nos direitos reprodutivos, ainda não tem reconhecimento na extensão ideal, em função das dificuldades da sociedade em compartilhar moralidades diferentes no exercício da sexualidade humana.                                                                                                     
A cultura do silêncio para as questões sexuais, relegadas à esfera privada, e a adoção de estigmas em relação a determinados grupos geram os estereótipos a partir dos quais as normas são moldadas em relação ao feminino e masculino. Esses são alguns dos muitos fatores que vêm dificultando a afirmação dos direitos sexuais, de forma independente, e trazendo sérias e danosas conseqüências para o delineamento de políticas públicas relacionadas ao exercício da sexualidade.  

                                                   

A afirmação e construção do conceito de direitos sexuais e reprodutivos vem se dando, basicamente, no campo da saúde, o que implica por vezes, restringi-lo às questões de saúde sexual e reprodutiva. Portanto, um grande desafio para a afirmação do novo conceito é não permitir sua restrição às questões de saúde e normativas, mas aportá-lo na esfera da cidadania plena, buscando tratá-lo na sua dimensão política, ou seja, "como prerrogativa de autonomia e liberdade dos sujeitos humanos nas esferas da sexualidade e reprodução 

Direitos reprodutivos


  • Direito das pessoas de decidirem, de forma livre e responsável, se querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas.
  • Direito a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou não ter filhos.
  • Direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação, imposição e violência.


Direitos sexuais


  • Direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violência, discriminações e imposições e com respeito pleno pelo corpo do(a) parceiro(a).
  • Direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual.
  • Direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha, culpa e falsas crenças.
  • Direito de viver a sexualidade independentemente de estado civil, idade ou condição física.

  • Direito de escolher se quer ou não quer ter relação sexual.
  • Direito de expressar livremente sua orientação sexual: heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade, entre outras.
  • Direito de ter relação sexual independente da reprodução.
  • Direito ao sexo seguro para prevenção da gravidez indesejada e de DST/HIV/AIDS.
  • Direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e atendimento de qualidade e sem discriminação.
  • Direito à informação e à educação sexual e reprodutiva.




Além dos direitos específicos sobre sexualidade e reprodução também é assegurado à mulher os direitos da pessoa humana.

O que são Direitos Humanos?


Os Direitos Humanos são direitos fundamentais da pessoa humana. Esses direitos são considerados fundamentais porque, sem eles, a pessoa não é capaz de se desenvolver e de participar plenamente da vida.

O direito à vida, à alimentação, à saúde, à moradia, à educação, o direito ao afeto e à livre expressão da sexualidade estão entre os Direitos Humanos fundamentais.

Não existe um direito mais importante que o outro. Para o pleno exercício da cidadania, é preciso a garantia do conjunto dos Direitos Humanos. Cada cidadão deve ter garantido todos os Direitos Humanos, nenhum deve ser esquecido. Respeitar os Direitos Humanos é promover a vida em sociedade, sem discriminação de classe  social, de cultura, de religião, de raça, de etnia, de orientação sexual.


Para que exista a igualdade de direitos, é preciso respeito às diferenças.


O corpo humano em números


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Introdução ao Sistema Ósseo







O esqueleto humano é constituído por cerca de 206 ossos.

Funções do esqueleto

- Proteção: protege determinados órgãos vitais, como, por exemplo, o cérebro que é protegido pelo crânio, os pulmões e o coração que são protegidos pelas costelas e pelo esterno, protege de lesões e outros tecidos do corpo.
- Movimento: funciona como alavanca, permitindo os movimentos.
- Sustentação: suporta os tecidos subjacentes, com os músculos.
- Homeostase Mineral: reserva de sais minerais, principalmente cálcio e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento das células e devem estar presentes no sangue. Quando o nível de cálcio diminui no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos ossos para suprir a deficiência.
- Hematopoiese: produz células vermelhas do sangue na medula ossea vermelha, como as  hemácias, plaquetas e leucócitos.
- Armazenamento de energia: determinados ossos ainda possuem médula amarela, essa medula é constituída principalmente por células adiposas, que acumulam gordura como material de reserva. 

Exercício para o primeiro semestre: Imprima as imagens a seguir e desenhe o esqueleto do corpo humano identificando os principais ossos.




quarta-feira, 6 de agosto de 2014

As fases do ciclo menstrual


Vídeo explicativo sobre ovulação

Todos os meses, o aparelho reprodutor feminino repete padrões regulares de eventos (seu ciclo ou ciclo menstrual) que são todos controlados por hormônios. O ciclo menstrual é definido como o período entre o primeiro dia de menstruação de uma mulher até o primeiro dia da sua menstruação seguinte.

As fases do ciclo menstrual


Pode parecer estranho, mas o ciclo mensal não necessariamente acontece uma vez por mês. O tempo médio de ciclo para a maioria das meninas é de 28 dias, mas seu ciclo pode durar de 21 a 35 dias e mesmo assim ser normal.
Se a mulher tiver um ciclo curto, é provável que fique menstruada mais do que uma vez por mês. No entanto, o ciclo durar mais, será considerado ciclo longo e a mulher terá menos menstruações no eríodo de um ano, e ainda existe aquelas mulheres que possuem ciclos irregulares, ou seja, tem cciclos curtos e longos ao longo do ano.

 Ciclo menstrual. O papel dos hormônios e tecidos envolvidos. Disponível no site www.drcarlos.med.br


A fase menstrual (menstruação)


A fase menstrual é o sangramento mensal da mulher, comumente chamado de menstruação. O dia um da fase menstrual é o primeiro dia da menstruação e é o primeiro dia do ciclo menstrual. O sangue menstrual (também conhecido como menstruação) descama da camada interna do útero (conhecida como endométrio). O sangue menstrual descama do útero através do cérvix e da vagina, saindo pela abertura vaginal. Esse fluido é de cor vermelho forte, rosa ou mesmo marrom. Uma menstruação normalmente dura de três a sete dias. A quantidade normal de fluxo menstrual para uma menstruação inteira é de aproximadamente 100 à 300ml.

A fase folicular

Durante essa fase, o hormônio estrógeno faz com que a camada interna do útero cresça ou se prolifere. Essa camada, chamada de endométrio, começa a se desenvolver para receber um embrião no caso de a mulher engravidar. O aumento de outro hormônio, chamado de hormônio folículo-estimulante (FSH), estimula o crescimento de folículos ovarianos. Cada folículo contém um óvulo. No final da fase folicular do ciclo menstrual, apenas um único folículo permanecerá ativo.

A camada interna do útero começa a ficar mais espessa em resposta a esse aumento de estrógeno. Os níveis de estrogênio aumentam vertiginosamente durante os dias antes da ovulação e atingem o seu máximo um dia antes da ovulação. Esse aumento de estrogênio resulta no aumento de mais outro hormônio: o hormônio luteinizante ou LH. A ovulação acontece porque esse aumento de LH faz com que o folículo se rompa e libere um óvulo.
A fase de ovulação

A ovulação é o que acontece quando um óvulo maduro é liberado pelo folículo ovariano na trompa de Falópio mais próxima, durante seu ciclo menstrual. Às vezes dois desses óvulos podem amadurecer em um mesmo mês.

O aumento do hormônio LH provoca a ovulação. O óvulo passa para o útero.
Se os ciclos menstruais forem regulares de 28 dias, a ovulação ocorre normalmente no dia 14. No entanto, a maioria das mulheres tem ciclos menstruais com durações diferentes. Em geral, a ovulação ocorre de 11 a 16 dias antes da menstruação seguinte.

A ovulação acontece quando um dos ovários libera um óvulo maduro. O óvulo sai do ovário e passa pela trompa de Falópio mais próxima, chegando até o útero. Enquanto o óvulo leva vários dias para passar pela trompa de Falópio, a camada interna do útero continua a ficar cada vez mais espessa.
Leva cerca de três ou quatro dias para o óvulo chegar até o útero. Se for para ocorrer a fertilização, isso deverá ocorrer dentro de 24 horas da ovulação, senão o óvulo irá se degenerar.
Após a ovulação, começa a fase lútea.

A fase lútea

Depois da ovulação, o folículo se torna uma estrutura produtora de hormônios chamada corpo lúteo. As células do corpo lúteo produzem estrogênio e grandes quantidades de progesterona, sendo que este último hormônio estimula o desenvolvimento da camada interna uterina em preparação para o óvulo fertilizado. Se você não engravida, o corpo lúteo se degenera cerca de duas semanas após a ovulação. Por causa disso, os níveis de progesterona caem e o desenvolvimento da camada interna para de ser estimulado. Isso faz com que a camada interna descame, iniciando um novo ciclo menstrual.

A perda do corpo lúteo pode ser prevenida por meio da fertilização do óvulo. Se a mulher ficar grávida durante sua menstruação, a fertilização irá ocorrer dentro de 24 horas da ovulação. Cerca de cinco dias após a fertilização, o óvulo fertilizado entra no seu útero e se integra à camada interna. Com a implantação, as células que posteriormente se transformarão na placenta começam a produzir o "hormônio da gravidez" ou gonadotrofina coriônica humana (ou beta-HCG). Esse hormônio interrompe o ciclo menstrual por meio do estímulo contínuo do corpo lúteo para produzir progesterona. Isso previne a perda da camada interna.

Durante essa fase do ciclo menstrual, se você engravida, o óvulo passa para o útero e implanta-se na camada interna. Se você não engravidar, a camada interna do útero descama e é eliminada pela abertura da vagina. E um novo ciclo menstrual é iniciado.

Fatos interessantes:

Ao longo de uma vida, a mulher libera cerca de 400 óvulos maduros.
O número de óvulos que ainda estão contidos nos ovários depende da idade.
Como um feto feminino de 20 semanas no útero da mãe, a muher tinha o maior número de óvulos que já teve, que era de aproximadamente sete milhões.
O organismo feminino libera a maior parte desses óvulos antes nascer.
Ao nascer, o número de óvulos no ovário diminui para dois milhões. Os ovários continuam a perder óvulos depois do nascimento até a puberdade.
Quando a mulher atinge a puberdade, tem entre 300.000 e 500.000 óvulos nos ovários.

Fontes: 

FEBRASGO federação brasileira de ginecologia e obstetrícia.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Vigiãncia em Saúde: Aspectos Históricos.

A expressão ‘vigilância em saúde’ remete, inicialmente, à palavra vigiar. Sua origem – do latim vigilare – significa, de acordo com o Dicionário Aurélio, observar atentamente, estar atento a, atentar em, estar de sentinela, procurar, campear, cuidar, precaver-se, acautelar-se.
No campo da saúde, a ‘vigilância’ está historicamente relacionada aos conceitos de saúde e doença presentes em cada época e lugar, às práticas de atenção aos doentes e aos mecanismos adotados para tentar impedir a disseminação das doenças.

O isolamento é uma das práticas mais antigas de intervenção social relativa à saúde dos homens (Rosen, 1994; Scliar, 2002; Brasil, 2005). No final da Idade Média, o modelo médico e político de intervenção que surgia para a organização sanitária das cidades deslocava-se do isolamento para a quarentena. Três experiências iniciadas no século XVIII, na Europa, irão constituir os elementos centrais das atuais práticas da ‘vigilância em saúde’: a medicina de estado, na Alemanha; a medicina urbana, na França; e a medicina social, na Inglaterra (Foucault, 1982).

O desenvolvimento das investigações no campo das doenças infecciosas e o advento da bacteriologia, em meados do século XIX, resultaram no aparecimento de novas e mais eficazes medidas de controle, entre elas a vacinação, iniciando uma nova prática de controle das doenças, com repercussões na forma de organização de serviços e ações em saúde coletiva (Brasil, 2005). Surge, então, em saúde pública, o conceito de ‘vigilância’, definido pela específica, mas limitada, função de observar contatos de pacientes atingidos pelas denominadas ‘doenças pestilenciais’ (Waldman, 1998).

A partir da década de 1950, o conceito de ‘vigilância’ é modificado, deixando de ser aplicado no sentido da ‘observação sistemática de contatos de doentes’, para ter significado mais amplo, o de ‘acompanhamento sistemático de eventos adversos à saúde na comunidade’, com o propósito de aprimorar as medidas de controle (Waldman, 1998).

Em 1963, Alexander Langmuir, conceituou ‘vigilância em saúde’ como a “observação contínua da distribuição e tendências da incidência de doenças mediante a coleta sistemática, consolidação e avaliação de informes de morbidade e mortalidade, assim como de outros dados relevantes, e a regular disseminação dessas informações a todos os que necessitam conhecê-la” (Brasil, 2005).
Esta noção de ‘vigilância’, ainda presente nos dias atuais, baseada na produção, análise e disseminação de informações em saúde, restringe-se ao assessoramento das autoridades sanitárias quanto à necessidade de medidas de controle, deixando a decisão e a operacionalização dessas medidas a cargo das próprias autoridades sanitárias (Waldman, 1998).

Em 1964, Karel Raska, propõe o qualificativo ‘epidemiológica’ ao conceito de ‘vigilância’ – designação consagrada no ano seguinte com a criação da Unidade de Vigilância Epidemiológica da Divisão de Doenças Transmissíveis da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 1968, a 21ª Assembléia Mundial da Saúde promove ampla discussão sobre a aplicação da ‘vigilância’ no campo da saúde pública, que resulta em uma visão mais abrangente desse instrumento, com recomendação de sua utilização não só em doenças transmissíveis, mas também em outros eventos adversos à saúde (Waldman, 1998).

Um dos principais fatores que propiciaram a disseminação da ‘vigilância’ como instrumento em todo o mundo foi a ‘campanha de erradicação da varíola’, nas décadas de 1960 e 1970. Neste período, no Brasil, a organização do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (1975), se dá através da instituição do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças. Em 1976, é criada a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária. No caso da vigilância ambiental, começou a ser pensada e discutida, a partir da década de 1990, especialmente com o advento do Projeto de Estruturação do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde - VIGISUS (Brasil, 1998; EPSJV, 2002).

Fonte: http://www.epsjv.fiocruz.br

Lei Estadual proíbe uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula.



Foi publicada no Diário Oficial do dia 25 de junho de 2014, a lei nº 18.118, que proíbe o uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos no Estado do Paraná.

A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou e o governador Beto Richa sancionou a lei. Confira:

Art. 1º Proíbe o uso de qualquer tipo de aparelhos/equipamentos eletrônicos durante o horário de aulas nos estabelecimentos de educação de ensino fundamental e médio no Estado do Paraná.

Parágrafo único. A utilização dos aparelhos/equipamentos mencionados no caput deste artigo será permitida desde que para fins pedagógicos, sob orientação e supervisão do profissional de ensino.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio do Governo, em 24 de junho de 2014.

Carlos Alberto Richa - Governador do Estado
Paulo Afonso Schmidt - Secretário de Estado da Educação
Cezar Silvestri - Chefe da Casa Civil
Gilberto Ribeiro - Deputado Estadual.

Fonte: Legislação Paraná

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Volta as Aulas dia 05 de Maio

Pessoal, retornaremos as aulas na próxima segunda feira a partir da Segunda aula. Pesso que providenciem para esta semana a apostila sobre ética que está no Xerox da escola.

Grato.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Material de Estágio

Clique Aqui para abrir a pasta de compartilhamento.

A fumaça do cigarro provoca danos à saúde em questão de minutos após a inalação, diz pesquisa.

A fumaça do cigarro tem efeitos nocivos lógo após a primeira inalação segundo artigo publicado na revista científica Chemical Research in Toxicology. O estudo detalha pela primeira vez a forma como certas substâncias presentes no tabaco causam danos ao DNA humano, informou O Estado de S.Paulo (18/1/2011).
Há evidências de que substâncias nocivas presentes na fumaça do cigarro, chamadas hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (ou HPAs), seriam responsáveis pelo câncer de pulmão. O procedimento de pesquisa
consistiu em adicionar um HPA específico, o fenantreno, a cigarros e depois monitorar o progresso da substância nos organismos de 12 voluntários que fumaram esses cigarros.


Entre 15 e 30 minutos depois de os voluntários terminarem de fumar, os HPAs se transformaram em outra química cujo dano ao DNA foi relacionado ao câncer, segundo O Globo (17/1/2011). O efeito foi tão instantâneo que equivaleu à injeção da substância diretamente na corrente sanguínea.

Ou seja, toda a raça humana está sujeita ao câncer de pulmão graças aos fumantes.


Fonte: Revista RADIS Comunicação em saúde Nº 103 • Março de 2011 Revista da Escola Nacional de Saúde Pública da FIOCRUZ.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Trabalho de citologia: funções celulares e as organelas

Faça o desenho de uma célula animal localizando suas organelas, em seguida faça um resumo da função celular e da função de cada organela.

Modelo para o desenho


Link para a apostila: apostila organelas da célula animal CLIQUE AQUI PARA BAIXAR

Para fazer o download da apostila clique no link, você será direcionado a pagina da apostila em seguida clique em ARQUIVO e em FAZER DOWNLOAD.


A história da enfermagem moderna e as contribuições de Jean Henri Dunant, Florence Nightingale e Ana Néri.



Ao longo da história humana é possível observar a necessidade de cuidar do outro, seja este outro aqueles de nossa parentela ou o nosso próximo como descrito na bíblia na parábola do bom samaritano. Ao longo da história o ser humano experimentou muitas adversidades como guerras, epidemias e desastres naturais, Taís fenômenos contribuem para o aperfeiçoamento da prática do cuidar, pois para enfrentar tais necessidades é preciso desenvolver técnicas e estratégias com a finalidade de minimizar o impacto de tais fenômenos.
Na história da enfermagem moderna é possível visualizar três grandes personagens que contribuíram para o aperfeiçoamento da profissão do cuidar. São eles;

Jean Henri Dunant (1828 – 1910), comerciante Suíço que ao se encontrar em meio à batalha de Solferino em 1859 Na Itália se sensibiliza com a barbárie e a precariedade com o socorro dos feridos improvisando ali um hospital de campanha que contribuiu para o início da Cruz Vermelha, entidade; organização humanitária, independente e neutra, que se esforça em proporcionar proteção e assistência às vítimas da guerra e de outras situações de violência.

Florence Nightingale (1820 – 1910): Enfermeira inglesa nascida na cidade italiana de Florença, filha de família tradicional Burguesa, que com seu trabalho lançou as bases dos modernos serviços de enfermagem, ganhando fama, portanto, como fundadora da profissão de enfermeira e como reformadora do sistema de saúde.  A contribuição mais famosa de Florence foi durante a Guerra da Criméia em 1854, que se tornou seu principal foco quando relatos de guerra começaram a chegar à Inglaterra contando sobre as condições horríveis para os feridos. O dia 12 de maio, dia de seu nascimento, foi escolhido pela comunidade internacional como dia internacional do Enfermeiro em homenagem a sua contribuição para a profissão.


Ana Néri (Ana Justina Ferreira Néri, 1814-1880) foi a pioneira da enfermagem no Brasil. Prestou serviços voluntários, nos hospitais militares de Assunção, Corriente e Humaitá, durante a Guerra do Paraguai em 1865.

Segue vídeos com um pouco da história de cada um deles.

Jean Henri Dunant: História de Uma Ideia.
Florence Nightingale - Heróis Clássicos: A história de Florence Nightingale.


Ana Néri: Filme Brava Gente, a história de Ana Néri.
Para assistir o filme clique no link =

 http://www.youtube.com/watch?v=nQJD-SjwPBc




Em uma síntese que pode contribuir para a nossa reflexão sobre a história do cuidado o Professor de Enfermagem da UNIRIO Fernando Porto faz uma breve analogia, pontuando e contrapondo alguns conceitos históricos da enfermagem durante entrevista ao programa Sala de Convidados Entrevista - Canal Saúde - Fiocruz.


                       

Para Saber mais recomendo o livro  Páginas de História da Enfermagem de Waleska Paixão.


sexta-feira, 28 de março de 2014

quinta-feira, 27 de março de 2014

A enfermagem moderna: fundamentos, símbolos e juramento.

A Enfermagem é conhecida como a ciência que cuida ou, em um termo mais adequado, a arte de cuidar, onde a essência e especificidade são a assistência e o cuidado ao ser humano desde a concepção até depois da morte. Esse processo de cuidado acontece individualmente, na família ou em comunidade, de modo integral (em todos os níveis de assistência) e holístico (abrange o ser humano em sua totalidade considerando seu físico, crenças e angústias). Nossa profissão desenvolve de forma autônoma ou em equipe atividades de promoção, proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde, tendo todo embasamento científico, que é necessário, para tal. O conhecimento que fundamenta o cuidado de enfermagem deve ser construído na relação entre filosofia e tecnologia. Filosofia, pois ela trata do ser humano em sua forma mais frágil em um campo cheio de significado para a pessoa humana. Ciência e tecnologia, construindo uma lógica formal como responsável pelo saber fazer em enfermagem, ou seja, saber reconhecer sinais e sintomas e saber proceder de maneira técnica para alcançar o máximo de eficácia no cuidado (LIMA ,apud FIGUEIREDO 2003).

Tendo como base todo esse embasamento o conselho federal de enfermagem (COFEN), entidade máxima da enfermagem, publicou em 1999 a resolução COFEN-218/1999 que regulamenta os símbolos utilizados na enfermagem e o juramento que deve ser feito e respeitado por todo o profissional de enfermagem como forma de elucidar e conscientizar a missão do profissional e elevar os ideais da profissão.


Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem são os seguintes:

- Lâmpada: caminho, ambiente

- Cobra: magia, alquimia;
- Cobra + cruz: ciência;

- Seringa: técnica


- Cor verde: paz, tranqüilidade, cura, saúde
- Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda

- Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda

 Símbolo: lâmpada


Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz


Técnico e Auxiliar de Enfermagem: lâmpada e seringa

                
Segundo Paixão (1979) Durante a noite, Florence Nightingale visitava os feridos levando uma lâmpada  para iluminar seus passos nos longos corredores e os pacientes  a quem prestava cuidados necessários. O efeito da luz, além de possibilitar a atenta observação, minimizava  a dor e solidão dos feridos, animando-os na luta contínua pela vida. Por essas rondas noturnas, Florence ficou conhecida como a Dama da Lâmpada.  Daí o uso da tão famosa lâmpada na enfermagem.

Já o juramento dos profissionais de enfermagem traz a nossa consciência uma lição de ética, moral e compromisso com a profissão (COFEN-218/1999):

JURAMENTO:


“SOLENEMENTE, NA PRESENÇA DE DEUS E DESTA ASSEMBLÉIA, JURO:
DEDICAR MINHA VIDA PROFISSIONAL A SERVIÇO DA HUMANIDADE, RESPEITANDO A DIGNIDADE E OS DIREITOS DA PESSOA HUMANA, EXERCENDO A ENFERMAGEM COM CONSCIÊNCIA E FIDELIDADE; GUARDAR OS SEGREDOS QUE ME FOREM CONFIADOS; RESPEITAR O SER HUMANO DESDE A CONCEPÇÃO ATÉ DEPOIS DA MORTE; NÃO PRATICAR ATOS QUE COLOQUEM EM RISCO A INTEGRIDADE FÍSICA OU PSÍQUICA DO SER HUMANO; ATUAR JUNTO À EQUIPE DE SAÚDE PARA O ALCANCE DA MELHORIA DO NÍVEL DE VIDA DA POPULAÇÃO; MANTER ELEVADOS OS IDEAIS DE MINHA PROFISSÃO, OBEDECENDO OS PRECEITOS DA ÉTICA, DA LEGALIDADE E DA MORAL, HONRANDO SEU PRESTÍGIO E SUAS TRADIÇÕES”.


 Referências:


FIGUEIREDO, maria nebia de; Fundamentos, conceitos, situações e exercícios. Coleção prática de enfermagem 6 ed. editora difusão, Rio de Janeiro - RJ 2003


PAIXÃO, Waleska. Historia da Enfermagem, 5ª edição, revisada e aumentada. Livraria Julio C. Reis, 1979.


ENFERMAGEM, conselho federal;  COFEN-218/1999 disponível em: http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-2181999_4264.html